Primeiros socorros são tema de curso na SIPAT do Ipasgo
Como agir para ajudar as vítimas em casos de acidentes automobilísticos, quedas, choques elétricos, engasgamentos e outras ocorrências? O que fazer para que essa tentativa de auxílio não cause outros acidentes ou complique ainda mais a situação da vítima? Qual o serviço de resgate adequado a se chamar em cada caso? Estes e outros temas foram abordados na palestra sobre primeiros socorros ministrada aos colaboradores do Ipasgo, nesta terça-feira, 22.
A atividade integra a programação da 9ª SIPAT, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho, que teve início nesta segunda-feira, 21, e segue até a próxima sexta-feira, 25, na sede do Ipasgo, em Goiânia.
A palestra teve início com a explanação do aspirante a oficial do Corpo de Bombeiros, Douglas de Carlo, que explicou que em situação de acidente ou incidente, antes de fazer qualquer contato com a vítima, a primeira iniciativa de quem se propõe a ajudar, é acionar um serviço de socorro. Em seguida, deve-se manter a calma, o que pode ser conseguido com a respiração diafragmática. Até que o serviço de resgate chegue, o socorrista deve observar a segurança dele mesmo, do acidentado e de outras pessoas que estão em volta e observar a cena, para não provocar ou sofrer outros acidentes. Um bom exemplo é o caso de uma colisão de um veículo com um poste da rede de energia elétrica, quando é necessário verificar se não há fios soltos que podem gerar choques. Segundo o palestrante, é importante ainda tentar obter informações com a própria vítima ou com testemunhas, para levantar hipóteses de possíveis lesões.
O militar esclareceu ainda que existem dois serviços de atendimento móvel a vítimas de acidentes e de males súbitos: o resgate do Corpo de Bombeiros e o SAMU, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, sendo que o primeiro é especializado em traumas, mas também atende casos de paradas cardiorrespiratórias e hemorragias. As outras ocorrências são da alçada do SAMU. Mas segundo ele, caso um serviço não tenha viaturas disponíveis no momento da solicitação, o outro pode, e deve, atender qualquer tipo de ocorrência.
O repasse de todas as informações solicitadas pelos atendentes também é crucial para que o atendimento seja eficiente e o melhor possível. Outro detalhe importante é que para solicitar o atendimento, a pessoa tem que estar no local da ocorrência e não somente ter passado pelo lugar. Caso a pessoa não esteja presente, o atendente vai informar que não poderá mandar a viatura. E para não atrasar a chamada, é bom que as pessoas saibam os números das instituições: Corpo de Bombeiros, 193 e SAMU, 192.
A segunda parte da atividade ficou a cargo do aspirante Diogo Pimenta, que falou sobre como fazer a abordagem inicial da vítima. Ele explicou as principais técnicas para desobstrução das vias áereas, de avaliação da respiração e frequencia respiratória e de outros sinais vitais. Ensinou ainda como avaliar a circulação e controlar hemorragias e deu dicas de atendimento para pequenos acidentes domésticos, como o engasgamento.
A SIPAT segue até o final da semana com mais atividades para os colaboradores, que incluem a vacinação contra a febre amarela e a distribuição de preservativos.