Teve início nesta segunda-feira, 28, mais um grupo do programa de saúde preventiva "Ipasgo sem Tabaco". Quinze usuários se inscreveram e participaram da primeira reunião que teve palestra com  psicólogo e até um teatro com colaboradores do Instituto para mostrar os efeitos negativos do cigarro.

Durante a abertura, a chefe de gabinete do Ipasgo, Flávia Cruvinel, anunciou que o Ipasgo deve assinar um convênio com a Iquego, a Indústria Química do Estado de Goiás, para disponibilizar aos usuários que participarem do programa, medicamentos que combatem o tabagismo. A Iquego passará a produzir esse tipo de medicamento já a partir do próximo ano, em parceria com a empresa indiana Rusan Pharma. Atualmente o programa do Ipasgo não fornece medicamentos, trabalha com orientação de um equipe multidisciplinar formada por médico, nutricionista, psicólogo, odontólogo, fisioterapeuta e assistente social e nos casos necessários, o usuário é encaminhado para tratamento na rede credenciada.

Após a abertura, a primeira oficina ficou a cargo do psicólogo e auditor do Ipasgo, Fernando Amaral. Em sua fala, ele explicou que o tabagismo é uma doença, classifificada pela Organização Mundial de Saúde como transtorno mental e comportamental. Está no campo das dependências químicas e é a maior causa de doenças e mortes evitáveis do mundo.

Ele reiterou que um único cigarro tem mais de 4 mil substâncias tóxicas, sendo que a pior delas é a nicotina, a mais viciante. Como qualquer droga, o tabaco vicia porque causa sensação de prazer,  sendo assim o primeiro passo para se abandonar a dependência é o desejo do próprio fumante em fazê-lo. "Se eu pergunto para a pessoa se ela quer deixar de fumar e ela se diz em dúvida, eu digo para ela voltar para casa, refletir e tomar uma decisão. A ajuda profissional é fundamental, mas o 'querer' do indivíduo vem em primeiro lugar", sentenciou o psicólogo.

 O programa – Criado em 2012 para ajudar colaboradores e usuários do Ipasgo na difícil tarefa de parar de fumar, o "Ipasgo sem Tabaco" já teve a participação de mais de uma centena de pessoas.
Inicialmente o programa tinha a duração de 3 meses com a realização de oficinas semanais. Agora os encontros semanais acontecerão durante um mês e em seguida serão feitas consultas individuais com a nutricionista e também avaliação bucal com a odontóloga do programa.