Ipasgo também está na luta contra a proliferação do Aedes aegypti
Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2015 foram registrados 1.649.008 casos prováveis de dengue no país. O número é o maior registrado na série histórica, iniciada em 1990. O recorde anterior foi em 2013, com 1.452.489. Quanto à zika, ainda não há uma estatística confiável, mas segundo as estimativas do Ministério da Saúde, em 2015, pode ter havido, aproximadamente, entre 500 mil e 1,5 milhão de casos de zika no país.
A febre zica, causada pelo vírus de mesmo nome, tem sintomas mais brandos que os da dengue, mas é mais preocupante pela associação com outras doenças, como a microcefalia e a síndrome de Guillain-Barré.
Em Goiás, a boa notícia é que o número de casos de dengue teve uma leve queda nesse início de ano. Segundo boletim da Secretaria Estadual de Saúde, entre 3 e 30 de janeiro deste ano, foram notificados 14 mil 103 casos, sendo 1.561 confirmados. Esse número é 1,15% menor que o registrado no mesmo período do ano passado, quando foram notificados 14 mil 267 casos. Isso não significa que há motivos para comemorar, já que o índice de redução é irrelevante em termos de saúde pública e o número de casos ainda é alarmante. Por este motivo, o estado de emergência sanitária, decretado em dezembro, continua vigorando.
Ipasgo contra a dengue – Como o combate ao Aedes aegypti é obrigação de todos, o Ipasgo também desenvolve ações para evitar a proliferação do mosquito. Além da rotina diária de acondicionamento correto do lixo, cuidado com os jardins, limpeza das calhas e lixeiras para evitar criadouros, o Instituto tem também uma síndica dengueira, que uma vez por semana faz uma vistoria geral no prédio.
Agora o programa Ipasgo Preserva também entrou na campanha e vai distribuir sementes de Crotalária Juncea, uma planta que vem sendo usada em muitos municípios no controle biológico do vetor. A flor da Crotalária atrai a libélula, que é predadora de pequenos insetos, entre eles, o Aedes aegypti. Além disso, a libélula também coloca seus ovos em água parada. E as larvas se alimentam das larvas do mosquito, quebrando assim a cadeia reprodutora do Aedes Aegypti.
A distribuição das sementes está sendo feita a colaboradores e usuários do Instituto.
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