Órgãos do governo estadual conhecem sistema de ouvidoria do Ipasgo

Durante essa semana representantes de ouvidorias de diversos órgãos públicos do governo estadual estiveram no Ipasgo conhecendo o sistema de Ouvidoria utilizado no Instituto. O Ipasgo é a única instituição no âmbito do governo estadual que possui um sistema próprio de Ouvidoria onde as manifestações tramitam totalmente integradas eletronicamente com o Sistema de Gestão de Ouvidoria do Estado de Goiás (SGO).

 

As visitas foram propostas pelo gerente de secretaria-geral e ouvidoria do Instituto, Eudenísio Batista. A iniciativa visa mostrar todas as possibilidades do sistema, desenvolvido exclusivamente pelas equipes de Tecnologia de Informação do Ipasgo, e num segundo momento, oferecer o modelo à Controladoria Geral do Estado, para que ele seja compartilhado com cada órgão, já com as adequações necessárias para cada um deles.

 

Estiveram no Ipasgo servidores da Secretaria de Estado de Gestão e Planejamento (Segplan), da Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg), da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte (Seduce), da Agência Goiana de Regulação (AGR), da Secretaria Estadual de Desenvolvimento (SED) e da Secretaria de Estado da Fazenda. Todos elogiaram a funcionalidade e a eficiência do sistema.

 

Segundo os relatos dos ouvidores, na maioria dos órgãos, a tramitação de manifestações registradas nas Ouvidorias é feita por meio de memorandos, como na Seduce. Segundo o ouvidor interino da pasta, Joaquim da Trindade Filho, como a secretaria tem unidades espalhadas por todo o estado, as manifestações recebidas na Ouvidoria, são encaminhadas via memorando por malote e devolvidas da mesma forma, o que gera demora na resposta, além de um gasto com papel, pessoal e transporte. Ele avalia que um sistema como o do Ipasgo, além de sanar esses problemas, traz um outro benefício, ainda maior. "O mais importante nesse sistema é a transparência que ele proporciona, já que os dados estão disponíveis a qualquer momento".

 

Opinião parecida foi da coordenadora de Ouvidoria da JUCEG, Alessandra Lessa. Ela explicou com a tramitação de papéis, a ouvidoria não consegue ter rapidez, nem eficiência nas respostas, além de não gerar relatórios eficientes. "Acho que um sistema assim é o que a gente precisa para fazer a Ouvidoria cumprir seu papel social", disse ela.

 

Em outros órgãos a tramitação é eletrônica, seja por meio de e-mail e outros aplicativos ou de sistemas próprios, mas nenhum deles é integrado ao SGO. A Segplan, por exemplo, utiliza o Google drive e e-mail e em alguns casos, memorando. Já a AGR possui um sistema que faz a tramitação interna das manifestações, mas também não há integração ao sistema.

 

No começo de agosto os representantes das ouvidorias devem se reunir para apresentar à CGE uma proposta de desenvolvimento de um sistema a partir do modelo do Ipasgo. Eudenisio Batista explicou que um dos maiores benefícios com a utilização do sistema do Instituto é a geração de relatórios instantâneos que atendam às diversas áreas dos órgãos. "Esse sistema está estruturado para atender a recente Lei nº 13.460/2017, que dispõe sobre participação, proteção e defesa dos direitos dos usuários de serviços públicos e exige um relatório anual de gestão das Ouvidorias e no âmbito do Ipasgo, às novas determinações da política de qualidade, que foca os resultados institucionais", salienta.

 

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