No tratamento de AVC, tempo é cérebro”, diz presidente da Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, em cada grupo de seis pessoas, uma terá um Acidente Vascular Cerebral (AVC), um enorme desafio de saúde pública que pode levar à morte ou deixar sequelas que podem ser leves e passageiras ou graves e incapacitantes. O AVC pode atingir homens e mulheres de qualquer idade, inclusive crianças, e aproximadamente 50% dos pacientes que sobrevivem ficam dependentes de outras pessoas no dia a dia.


A boa notícia é que o AVC pode ser prevenido em 90% dos casos com o controle de fatores de risco, como o tabagismo, o uso de anticoncepcionais orais, a dosagem da reposição hormonal, o sedentarismo, a hipertensão arterial e o diabetes. Outra boa notícia é que o diagnóstico e o tratamento precoces podem trazer bons resultados para os pacientes, evitando óbitos e sequelas, como paralisias em partes do corpo, problemas de visão, memória e fala.


A importância da agilidade no diagnóstico e tratamento do AVC Isquêmico, causado pela obstrução de uma artéria, foi ressaltada pelo presidente da Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares e coordenador da Rede Nacional de Pesquisa em AVC, médico Octávio Pontes Neto, durante palestra promovida em Goiânia dentro das comemorações dos 60 anos do Hospital Santa Helena, um dos pioneiros na capital goiana. Falando para um público formado por médicos, diretores do hospital e representantes de compradores de serviços de saúde, Octávio Pontes Neto, enfatizou que "no tratamento do AVC, tempo é cérebro, pois cada segundo perdido representa a morte de mais neurônios".  O diretor de  assistência ao servidor do Ipasgo, Romeu Sussumu Kuabara, que também é médico angiologista, foi um dos participantes do evento.


Na palestra, ele abordou as Novidades e Avanços no Tratamento do Acidente Vascular Cerebral Isquêmico, doença responsável por mais de 100 mil mortes por ano apenas no Brasil. O diagnóstico precoce – feito em menos de 1 hora após o aparecimento dos sintomas – e o tratamento adequado são fundamentais para prevenir essas mortes e complicações.


A palestra também marcou a apresentação de um novo serviço do Hospital Santa Helena: a implantação do Protocolo Gerenciado da Unidade de AVC, que deve reduzir o tempo de diagnóstico e início do tratamento da doença. Já em funcionamento, o serviço integra o Programa Angels, criado pela empresa Boehringer Ingelheim e que tem como missão oferecer treinamento aos profissionais da saúde, diretrizes de atenção ao paciente sobre a importância do reconhecimento dos sinais de AVC, modelos de protocolos e diretrizes internacionais e nacionais para a organização e melhoria da rede de atendimento ao paciente em todo o País.


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Dentre os sintomas do AVC estão fraqueza ou adormecimento em apenas um lado do corpo, dificuldade para falar e/ou entender coisas simples, engolir, andar e enxergar, tontura, perda da força da musculatura do rosto, dor de cabeça intensa e perda da coordenação motora. Esses sinais podem ocorrer de forma súbita e ser únicos ou combinados.


O tabagismo, altas taxas de colesterol e triglicérides, diabetes sem controle, sedentarismo e doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial e arritmias cardíacas, são os principais fatores de risco para o aparecimento da doença, responsável por uma morte a cada 6 segundos em todo o mundo.

 

Fonte: Assessoria de Comunicação do Hospital Santa Helena

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