Ipasgo paga R$ 132,5 milhões para a rede credenciada neste mês de janeiro
Ao total, foram quitados R$ 132,5 milhões em faturas referentes ao mês de novembro para pessoa física beneficiando cerca de 3.210 profissionais e para pessoa jurídica, que engloba 900 empresas, a referência é o mês outubro. Desde de outubro do ano passado, o Ipasgo unificou as datas de pagamentos para toda a rede credenciada.
A medida inédita na história do plano segue as diretrizes do governador Ronaldo Caiado e fortalece a transparência conforme prevê o Programa de Compliance Público do Estado de Goiás. O presidente do Ipasgo, Silvio Fernandes, afirma que a unificação das datas foi uns dos avanço desta nova gestão, que trouxe mais transparência e segurança para a rede credenciada e usuários do plano.
Segundo Fernandes, ao longo de 2019, a nova gestão do Ipasgo aplicou ajustes de contas e medidas modernas de gestão, que transformaram o panorama financeiro do órgão, que, pela primeira vez em cinco anos, fechou o exercício anual com as contas no azul. Desde 2014, o instituto estava com as contas anuais no vermelho.
Silvio Fernandes explica que, ao total, houve um crescimento positivo na receita do Ipasgo de 26%, o que representou R$ 359,3 milhões a mais. Por outro lado, os gastos com despesas operacionais foram reduzidos em 12%. Ele se recorda que, em janeiro do ano passado, assim que o governador Ronaldo Caiado assumiu o governo do Estado de Goiás, o Ipasgo estava com um déficit de R$ 152.839.673,92. Além disso, havia saldo a receber do Governo do Estado que se acumulava, desde 2002, e estava na casa de R$ 183,4 milhões referentes aos programas de saúde desenvolvidos instituto.
O Ipasgo também havia contraído dívidas junto aos prestadores de serviços credenciados, que estavam sem receber há quase quatro meses. Os atrasos eram referentes ao período de setembro a dezembro de 2018 e os valores somavam R$ 122,9 milhões. O não pagamento poderia inviabilizar o atendimento de cerca de 627 mil usuários, que utilizam o plano em todo o Estado.
Ainda de acordo com o presidente do Ipasgo, Silvio Fernandes, o cenário inicial de 2019 era sombrio. Em janeiro, o órgão, comparativamente, estava gastando, por mês, R$ 10,5 milhões a mais do que era arrecadado. "A projeção inicial para 2019 era de crescimento desse déficit, entretanto, conseguimos reverter esse quadro com a aplicação de medidas modernas de gestão, seriedade e transparência"
As primeiras providências tomadas por Silvio Fernandes visavam a redução dos custos operacionais do órgão. Após a revisão de contratos, acordos, convênios e parcerias, o órgão alcançou, ainda no primeiro semestre, uma economia de algo em torno de R$ 50 milhões nos gastos referentes às despesas administrativas.
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