Colaborador do Ipasgo Clínicas de Anápolis dá exemplo no combate ao mosquito Aedes Aegypti

Volmir Louredo da Cruz, coordenador da unidade, aproveitou que o local não abre aos finais de semana, subiu no telhado de 1 mil metros quadrados e fez toda limpeza da calha para acabar com possíveis focos. "Estamos sempre prontos para servir e melhorar a qualidade de vida dos nossos usuários", comenta Hélio José Lopes, presidente do Instituto
No último sábado (21/11), pouco tempo após o Dia Nacional de Combate ao Mosquito Aedes Aegypti, que aconteceu na quinta-feira (19/11), um colaborador do Ipasgo Clínicas de Anápolis colocou a mão na massa e deu exemplo na prevenção à doença aos moradores da cidade. Volmir Louredo da Cruz, coordenador da unidade, aproveitou que o local não abre nos finais de semana, subiu no telhado de 1 mil metros quadrados e fez toda limpeza da calha.
Enquanto executava o serviço, ele aproveitou a oportunidade para gravar um vídeo e deixar uma mensagem para os anapolinos. "Durante esse período quente, a proliferação do mosquito da dengue aumenta. Por isso, quero convidar você a fazer o mesmo. Suba no seu telhado, faça uma revisão e, se for necessário, uma limpeza", aconselha Volmir. "O ganho é muito grande. Só quem já teve dengue sabe o quanto é complicado", acrescenta.
De fato, a mensagem deixada pelo colaborador do Ipasgo é importante neste momento. Mesmo com as atenções voltadas à prevenção do novo coronavírus, é preciso manter os cuidados para combater o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya e doenças que podem gerar outras enfermidades, como microcefalia e Guillain-Barré. Somente em 2019, foram registrados 10.802 casos em Anápolis, sendo sete deles resultando em morte. No mesmo ano, Goiás bateu recorde, com mais de 96 mil novos casos em todo o Estado.
Para evitar que essas estatísticas se repitam em 2020, é preciso estar atento. "Gosto de estar sempre acompanhando o estado das calhas. Acredito que é uma forma de cuidar da saúde dos nossos usuários e dos meus colegas de trabalho. Essa atitude é simples, mas traz grandes resultados", reconhece o coordenador da unidade.
O presidente do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos de Goiás (Ipasgo), Hélio José Lopes, ficou feliz com a atitude do colaborador. "Quando a gente ama o que faz, é assim. Não importa dia e nem horário. Estamos sempre prontos para servir e melhorar a qualidade de vida dos nossos usuários", comenta o presidente ao ver o vídeo.
Prevenção
No verão, com as chuvas, há alta na proliferação do mosquito, que se reproduz em água limpa e parada. É importante fazer uma limpeza e verificar regularmente pontos que podem acumular água. Entre as medidas que podem ser adotadas, estão as de esvaziar garrafas e mantê-las com a boca virada para baixo, limpar calhas, colocar areia nos pratos de vasinhos das plantas, tampar tonéis, lixeiras e caixas-d'água e colocar objetos, como pneus e lonas, abrigados da chuva.
Sintomas
Os sintomas das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti podem ser confundidos com doenças mais comuns, como gripes e resfriados. Por isso, é importante estar em alerta e, em caso de sintomas, procurar um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento adequados.
A infecção por dengue pode ser assintomática, leve ou causar doença grave, levando à morte. Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40°C), de início abrupto, que geralmente dura de dois a sete dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele. Perda de peso, náuseas e vômitos são comuns.
No caso da zika, cerca de 80% das pessoas infectadas pelo vírus não desenvolvem manifestações clínicas. Os principais sintomas são dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos. No geral, a evolução da doença é benigna e os sintomas desaparecem espontaneamente após três a sete dias. A infecção pelo vírus zika em gestantes, no entanto, pode levar à microcefalia, uma malformação congênita, em que o cérebro do bebê não se desenvolve de maneira adequada.
Já os principais sintomas da chikungunya são febre alta de início rápido, dores intensas nas articulações dos pés e mãos, além de dedos, tornozelos e pulsos. Pode ocorrer ainda dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. Os sintomas iniciam entre dois e 12 dias após a picada do mosquito e cerca de 30% dos casos não apresentam sintomas.
Instituto de Assistência dos Servidores Públicos de Goiás (Ipasgo) – Governo de Goiás